não sei o que é.
madrugada insone,
a mãe sugando um momento de sono com todas as forças.é preciso aproveitar cada eternidade de cinco minutos.
eu e ele ali.quietude.
ele de olhos fechados,
eu ninando aquele rosto repleto de ingenuidade e pureza.deixo escapar uma melodia de eu menino.baixinho.ele
respirando forte,entregue.nas minhas mãos.na minha vida.
eu cantando as canções de ninar mais insólitas,
me revigoro do sono com a sensação de estar vivendo um momento único.
intransferível.
eu, ele, a madrugada e o descobrimento do que é
paz.
dorme meu filho.dorme profundo.
deixa o papai beber mais um tanto da tua pureza.me contagia com o teu desconhecer!
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Quem sou eu
- tatá.
- to correndo.sempre pressa.meio atrasado.ligação perdida.olhar atento.desculpa o atraso.to indo embora.quer carona?aqui desse lado,aqui..assim mesmo.meu fluminense e meus desejos.um beijo do seu.eu aqui em qualquer lugar aqui, espaço pra vazão a idéias. ficção criando uma verdade pseudo pessoal. "eu quero uma verdade inventada"
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